domingo, 8 de julho de 2012

Editorial (Primeiro e, Provavelmente, Único)

por Jorge Candeias

Bem-vindos ao Infinitamente Improvável. Sentem-se, fiquem em pé, deitem-se no chão, façam o pino, estejam à vontade. Este espaço acolhe bem bizarrias, portanto não se acanhem em bizarrar por aí.

Não vos vou explicar o que é o Infinitamente Improvável; há ali em cima uma página especificamente para isso, chamada "Sobre". Podem, e devem, escarafunchar por lá. E também podem, e devem, escarafunchar nas outras páginas ao lado. Encarem essas páginas, e outras que eventualmente se lhes venham a juntar, como uma espécie de editoriais permanentes, no que os editoriais costumam ter de explanação de propósitos e intenções. Este editorialzinho destina-se apenas a inaugurar o II, a dar-vos as boas-vindas, a atirar ao vento um par de porquês e a dizer o que se vai seguir no imediato.

Boas-vindas dadas, vamos aos porquês. Porque foi este zine criado?

Porque de repente, ao criar a página relativa ao Probability Zero no Bibliowiki, fui assaltado pela ideia de que, tendo em conta o tipo de coisa que os autores lusófonos mais gostam de escrever, algo do género talvez desse resultados bastante interessantes entre nós. Que até poderia vir dar uns empurrõezinhos a uns quantos autores e/ou leitores na direção da FC. Porque quanto mais sítios houver para as pessoas publicarem coisas, melhor é. E porque não sou gajo para ter as ideias e me sentar de braços cruzados a um canto, a queixar-me amargamente de que nunca ninguém faz nada nesta porcaria de terra. Portanto, a seguir a tê-la pus-me a pensar como poderia ser concretizada. E a seguir se teria tempo para tratar eu disso.

Concluí que o mais viável dos comos era assim. Por causa da simplicidade e da rapidez que este sistema proporciona. E que o tempo talvez se arranjasse. À justa.

Vai daí, pimbas. Cá estamos em pleno Infinitamente Improvável.

E quanto ao que se segue a este editorial, para começar, vão ser publicados um ou dois contos meus. Porque é finitamente provável que só a descrição não dê para se entender lá muito bem o propósito desta publicação, que haja necessidade de exemplos para que se dê o proverbial clique: "Ah, então é isto que o tipo procura. OK".

Não que esses contos devam ser encarados como balizas, dentro das quais deverão estar todas as obras apresentadas ao Infinitamente Improvável. Longe disso. Olhem para elas como um ou dois mais ou menos. É mais ou menos por ali. É vagamente aquilo. Mais coisa, menos coisa. Tipo coiso, e tal, e assim. Pois.

E depois desse continho ou dois, depende de vocês.

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