Sobre

O Infinitamente Improvável é um e-zine.

O Infinitamente Improvável publica contos e outras coisas literárias que sejam... infinitamente improváveis.

O Infinitamente Improvável baseia-se assumidamente numa velha secção existente nas revistas de ficção científica Astounding e Analog, intitulada Probability Zero (ver lista de histórias aqui). Mas basear-se não quer dizer fazer igual.

Sim, o nome do Infinitamente Improvável vem da Ansible. Foi o nome que saltou de imediato à ideia assim que o conceito Infinitamente Improvável se solidificou. Ainda se pensou arranjar outro, precisamente por este ser usado na Ansible, mas o malandro adequa-se tão bem ao que se pretende fazer aqui que teve de ficar.

O Infinitamente Improvável quer lidar com o impossível o infinitamente improvável na literatura, em português. Para isso procura histórias que:
  1. Estejam bem escritas. Esta é a condição primeira. Há que tratar bem a língua portuguesa. Há que ter consciência de que se está a fazer um objeto literário.
  2. Lidem com o impossível, em alguma das suas formas. Com o impossível científico, por exemplo e, sim, isto é uma admissão de preferência. Mas que digo? Não é com o impossível, é com o infinitamente improvável. Embora haja quem diga que são duas maneiras de dizer a mesma coisa. Há quem diga muitas coisas.
  3. Tenham um tamanho compatível com a leitura online. Ou seja: não convém serem muito extensas, mas não há limites fixos. Na verdade, quanto melhor for a história, maior poderá ser. Mas usem o tamanho necessário para contar bem a história, nem mais, nem menos; o pior que vos pode acontecer é ficarem com um conto feito na gaveta, pronto para ser apresentado a outra publicação. E daí... como as limitações do que é adequado à leitura online são anuladas, ou pelo menos fortemente reduzidas, quando as coisas são lidas em formato ebook, e tudo o que aqui é publicado acaba por sair em ebooks, esqueçam. Vale tudo.
O Infinitamente Improvável não só autoriza como encoraja que as histórias aqui publicadas sejam usadas como fonte de inspiração para novas histórias para publicar aqui. Satirizando-as, levando-as por outros caminhos, qualquer coisa menos copiando-as.

O Infinitamente Improvável adapta as histórias à nova ortografia, exceto se os autores manifestarem expressamente a sua preferência por outra até ao momento de publicação. Depois da publicação não se farão alterações ortográficas que ultrapassem a correção de gralhas.

O Infinitamente Improvável acolhe bem o humor. Naturalmente, terá de lhe achar piada e, sim, isto é um elemento subjetivo de seleção. Nada a fazer.

O Infinitamente Improvável prefere histórias que nos surpreendam. Sim, é possível usar bem clichés. Mas é muito mais interessante renunciar a eles ou subvertê-los.

O Infinitamente Improvável pretende publicar uma história por semana, mais ou menos. E mais ou menos quer dizer mais ou menos. Pode haver pausas, pode haver semanas com mais que uma história. Tudo depende de quem o faz. Do editor e dos autores.

O Infinitamente Improvável gosta mesmo muito de Mário-Henrique Leiria. Que quer isso dizer? Decidam vocês.

Adenda: OK, OK, vocês gostam de legalismos e tretas dessas. Convém esclarecê-los. Pronto, seja. Esclareçamos. As obras submetidas ao Infinitamente Improvável estão sujeitas a dois tipos de licença Creative Commons:
  • Se a obra derivada for publicada no Infinitamente Improvável, então a licença é CC BY-NC. É a mais permissiva no que toca a alterações, exigindo apenas a identificação do autor da obra original, mas não permite exploração comercial. Em bonecagem:
Creative Commons License
  • Se a obra derivada for publicada fora do Infinitamente Improvável, então a licença é CC BY-NC-SA. Ou seja: a mesma coisa mas exige também que a obra derivada seja publicada segundo a mesma licença. Em bonecagem:
Creative Commons License

Claro que tudo isto é contornável mediante acordo entre as partes. E como é óbvio cada autor pode fazer tudo o que quiser com a sua obra. Só quando ela é derivada de / inspirada por outra é que tem alguma restrição.

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